Justiça em números – CNJ divulgou relatório com indicadores da atuação do poder judiciário em 2022

nov 3, 2023

Relatório divulgado pelo CNJ reúne dados gerais do Poder Judiciário e informações relativas às despesas, receitas e acesso à justiça, além de indicadores processuais.

A 20ª edição do Relatório “Justiça em Números”, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, indica que o Poder Judiciário finalizou o ano 2022 com 81,4 milhões de processos em tramitação, dos quais 17,7 milhões estavam suspensos, sobrestados ou em arquivo provisório.

Quanto aos casos novos, considerando apenas as ações efetivamente ajui­zadas em 2022 (sem computar casos em grau de recurso e execuções judiciais), tem-se o ingresso de 21,3 milhões de ações originárias, número 7,5% maior do que no ano anterior.

Em relação à Justiça do Trabalho foram apresentados os seguintes dados:

  • 1.569 Varas do Trabalho, sediadas em 607 municípios, além dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho;
  • em primeiro e segundo graus 3.928 cargos de magistrados (com 314 vagos) e 41.080 cargos de servidores (com 4.305 vagos);
  • despesa total de R$ 22.730.881.506,00 (já considerando o Tribunal Superior do Trabalho), a segunda maior, frente a uma despesa de cerca de R$ 116,2 bilhões em todo o Poder Judiciário (1,2% do PIB nacional);
  • 3.179.259 casos novos e 5.186.775 casos pendentes, sem considerar o Tribunal Superior do Trabalho;
  • tempo médio de giro do acervo de um ano e sete meses nos Tribunais Regionais do Trabalho e de dois anos no Tribunal Superior do Trabalho;
  • arrecadação de R$ 5.486.374.911,00 (custas, execução previdenciária, execução de penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização do trabalho, receita de imposto de renda), sem considerar eventual arrecadação no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho;
  • nas Varas do Trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho há, respectivamente, 51% e 40% de magistradas e 49% e 60% de magistrados, mas no Tribunal Superior do Trabalho a diferença é maior, sendo apenas 22% de ministras e 78% de ministros (a média geral do Poder Judiciário é de 38% de magistradas e 62% de magistrados).

Maiores informações poderão ser obtidas no link: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2023/09/justica-em-numeros-2023-010923.pdf.

Nossos profissionais encontram-se à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.

Por: Dr. Cassius Marcellus Zomignani

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