Por ocasião do dia internacional da mulher entidades divulgam dados estatísticos sobre o mercado de trabalho da mulher.
No dia 8 de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher, uma data histórica e simbólica que reflete os esforços das mulheres pela igualdade de gênero e pleno acesso aos seus direitos fundamentais, sendo oportuno mencionar que a igualdade de gênero é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030.
A Confederação Nacional da Indústria – CNI divulgou pesquisa com mil executivos industriais de empresas de diversos portes que atuam nas cinco regiões do país, a qual concluiu que a paridade salarial entre homens e mulheres aumentou nos últimos dez anos, saindo de 72 pontos em 2013 para 78,7 pontos em 2023, em uma escala padronizada de 0 a 100.
Quanto ao indicador liderança, este aponta que as mulheres conquistaram espaço em funções de tomadas de decisões, tendo a participação em cargos de liderança passado de 35,7%, em 2013, para 39,1%, em 2023.
Os dados ainda revelam que 6 em cada 10 indústrias brasileiras contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero, tendo sido citadas: (i) política de paridade salarial (77%); (ii) política que proíbe discriminação em função de gênero (70%); (iii) programas de qualificação de mulheres (56%); (iv) programas de liderança para estimular a ocupação de cargos de chefia por mulheres (42%); (v) licença-maternidade de seis meses (38%).
Outro estudo, realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE com base nos dados da PNADC do quarto trimestre de 2023, aponta que ainda existem desafios constantes no mercado de trabalho da mulher, como:
- rendimento médio mensal das mulheres foi 22,3% menor do que o dos homens;
- entre mulheres ocupadas 39,9% recebiam no máximo um salário mínimo, enquanto essa proporção era de 29,8% entre homens;
- mulheres com ensino superior tinham ganho médio 35,5% menor do que os homens;
- mulheres ocupadas como diretoras ou gerentes eram 39,6%, mas seu rendimento era 29,5% menor do que o dos homens.
Para acesso ao material:
DIEESE – https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024.html
Nossos profissionais encontram-se à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.
Por: Dr. Cassius Marcellus Zomignani